Tecnologia com inteligência artificial no campo se transforma em pilar da agricultura 5.0
Atualmente, a agricultura passa pela revolução 4.0, conhecida como Fazenda Digital. Nesse modelo, os destaques são o uso de imagens de satélite, Internet das Coisas (IoT) e Integração M2M (sistema de transmissão por dispositivo remotamente conectado a uma ou mais máquinas que envia informações online), Big Data, sistema de gerenciamento simultâneo e serviços de valor agregado acessível a partir de qualquer dispositivo móvel.
Para ampliar ainda mais a eficiência na produção rural, a próxima revolução da agricultura, a 5.0, deve chegar com força para transformar a relação em toda essa cadeia produtiva, monitorando desde a preparação do solo até a distribuição e venda dos itens produzidos.
O que é agricultura 5.0?
A inteligência artificial chegou ao campo como pilar mais recente para a geração de modelos de produção agrícola, e faz parte da quinta “revolução” da agricultura: a Agricultura 5.0 ou a Era do Analytcs.
Para o gerente de negócios da Jacto Next, área de serviços para agricultura digital da Jacto, a agricultura 5.0 reflete uma mudança na gestão da fazenda, em que o agricultor passa a ter um controle mais eficiente de todas as etapas do cultivo.
“A inteligência artificial permite que as máquinas aprendam com as experiencias e, desta forma, ajustem-se a novas entradas de dados. Desta forma, os computadores podem ser treinados para cumprirem tarefas específicas ao processar grandes quantidades e reconhecimento de padrões de dados”, explica Fábio Torres.
Quais são os diferenciais da agricultura 5.0?
No modelo de negócio marcado pelo uso da inteligência artificial, biotecnologia e análise de dados, o grande diferencial obtido é a possibilidade de elevar os níveis de produção agrícola, considerando o mesmo espaço de terra.
Desde o tratamento da terra até a negociação com os consumidores, a agricultura 5.0 promove benefícios como: aperfeiçoamento das técnicas de trabalho, redução de falhas, mitigação de riscos, previsibilidade de questões climáticas, diminuição dos impactos negativos ao meio ambiente, melhor aproveitamento dos insumos, eficiência na gestão, otimização de dados, tomada de decisões assertivas e aumento da lucratividade.
“O uso de IA no agronegócio vai permitir aos produtores rurais tomarem decisões mais assertivas em menos tempo. E mais: além dos usos iniciais que estão surgindo para a inteligência artificial aplicada ao agro, outros usos serão viabilizados, como o emprego de robôs agrícolas”, ressalta Fábio.
Para o gerente da Jacto Next, os primeiros veículos autônomos já circulam nas lavouras com recursos de inteligência artificial. Plantadeiras, tratores, pulverizadores e colhedoras autônomas já mostram as suas “caras” nas lavouras.
Um exemplo de máquina com tecnologia compatível com a agricultura 5.0 é o pulverizador autônomo Arbus 4000 JAV, da Jacto. Esse equipamento tem a habilidade de aprender a diferenciar obstáculos, e assim decidir sobre continuar trabalhando ou parar, de acordo com o que enxerga pela frente.