O engenheiro Leniel Borel, pai de Henry Borel, cuja morte há três anos comoveu o país, anunciou nesta segunda-feira (22) o nascimento de sua filha mais nova.
A menina, chamada Valentina, nasceu nesta segunda-feira à tarde em uma maternidade localizada na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. A mãe e a filha estão bem após o parto.
Tenho certeza de que um filho nunca substituirá o outro e que continuarei lutando incansavelmente por Justiça pelo Henry, mas estou muito feliz com a chegada da Valentina. Considero uma dádiva divina ter tido a oportunidade de ser pai novamente, declarou ao jornal.
O engenheiro compartilhou um vídeo ao lado de sua companheira, a médica Larysse Ribeiro, de 28 anos, momentos antes do parto, Larysse aparece em um quarto de maternidade
Nossa princesinha está chegando, obrigada. Valentina está aqui. Filha, vem com saúde que você vai ser muito amada, disse Leniel.
Larysse compartilhou sua ansiedade pelo nascimento da filha.
Muito feliz e grata a Deus por nos dar essa oportunidade. Obrigada pelo apoio de todos. Estamos muito felizes. É um momento único em nossas vidas, afirmou.
O casal prefere manter a privacidade do relacionamento nas redes sociais.
Relembre o caso
Henry Borel, de 4 anos, foi assassinado no apartamento onde vivia com a mãe e o padrasto na Barra da Tijuca, em 8 de março de 2021. De acordo com investigações policiais, o menino apresentava 23 ferimentos causados por “ação violenta”. O laudo aponta hemorragia interna e laceração hepática devido a um impacto forte como causas da morte.
No dia do trágico evento, Henry foi levado ao hospital pela mãe e pelo padrasto. Monique Medeiros, professora, e seu então companheiro, o ex-vereador e médico Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho, alegaram que ele sofreu um acidente doméstico.
Atualmente, tanto Jairinho quanto Monique estão em prisão preventiva, aguardando julgamento por júri popular. Eles são acusados de homicídio triplamente qualificado de Henry, além de tortura contra o menino, fraude processual e falsidade ideológica.
Entre 26 de abril e 6 de maio, o STF (Supremo Tribunal Federal) está previsto para considerar o pedido de prisão domiciliar solicitado pela defesa de Monique, que alega enfrentar ameaças nas prisões cariocas.