Vendas no Comércio de Alagoas tem 5ª maior alta do Brasil, diz IBGE


As vendas no comércio varejista de Alagoas aumentaram 12,6% em fevereiro deste ano ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nessa quinta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta aferida em Alagoas é a 5ª maior do Brasil e a 2ª maior do Nordeste. Já o resultado nacional ficou em 8,2% nesse cenário.

Quando analisada a situação registrada em fevereiro ante janeiro, a alta de Alagoas foi 1,9%, a 8ª maior do Brasil e 4ª do Nordeste. Nesse contexto, a alta nacional foi 1%. Já a alta acumulada no primeiro bimestre do ano em Alagoas é de 9,1%, a oitava maior do país.

Quando o assunto é a receita do setor, a alta de Alagoas registrada em fevereiro comparada com o mesmo mês do ano passado é de 14,1%, a 5ª maior do Brasil e 2ª do Nordeste. Com isso, o estado acumula alta de 10% na receita do setor.

Em todo o Brasil, na passagem de janeiro para fevereiro, as vendas no comércio varejista aumentaram 1% e atingiram o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000. É a segunda alta consecutiva, após o índice ter registrado crescimento de 2,8% em janeiro. A última vez que o varejo registrou dois meses consecutivos de alta foi em setembro de 2022 (0,5% em agosto e 0,7% em setembro).

“Entre os destaques dessa passagem é termos observados dois meses consecutivos de altas, o que não acontece desde meados de 2022. No entanto, naquele momento, o crescimento combinado dos dois meses foi menos intenso. Outro aspecto a ser destacado é que nos últimos dois anos ou janeiro ou fevereiro vieram mais fortes, mas com posterior queda. Em 2024, houve alta tanto em janeiro quanto em fevereiro”, avalia o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

Seis das oito atividades investigadas na pesquisa avançaram em fevereiro deste ano. Dentre elas, os destaques foram os setores de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (9,9%) e de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,8%), que exerceram as principais influências sobre o resultado total do comércio varejista.

“Avaliando esse setor sob a ótica de seus subsetores, percebemos que a alta veio da parte de produtos farmacêuticos. Houve um fator inflacionário que precisa ser levado em conta, que resultou em um crescimento de preços, mas um crescimento ainda maior em volume de receitas. Esse resultado de 9,9% é bastante expressivo e só vai se assemelhar a janeiro de 2022, quando o setor teve um crescimento de 9,4%”, lembra Cristiano sobre o setor farmacêutico.

Já o setor de Outros artigos de uso pessoal e doméstico registrou alta de 4,8% na passagem de janeiro para fevereiro e 9,6% no indicador interanual. O pesquisador do IBGE avaliou o resultado frente aos mais recentes do setor. “É um resultado que é bastante expressivo, pois é o segundo mês consecutivo de crescimento, o que também joga o bimestre para o campo positivo, de um setor que vinha sofrendo. Ao longo de 2023, apenas nos meses de agosto e novembro o resultado não foi negativo. Foi um setor que sofreu por causa de uma crise contábil em algumas empresas grandes que estão nessa atividade, que é muito influenciada por lojas de departamentos, que tiveram lojas físicas fechadas”, destaca.

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