Três deputados alagoanos votaram contra a prisão de Chiquinho Brazão


O plenário da Câmara aprovou, na noite de hoje, quarta-feira, 10, a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado pela Polícia Federal como um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. O crime ocorreu em 2018 e chocou o Brasil.

A votação teve 277 votos a favor e 129 contrários, além de 28 abstenções. Dos deputados alagoanos, cinco votaram pela permanência de Chiquinho Brazão na prisão e três deputados federais alagoanos foram contrários a manutenção da prisão do suspeito de mandar matar Marielle.

Os deputados alagoanos Delegado Fábio Costa (PP), Luciano Amaral (PV) e Marx Beltrão (PP) votaram contra a prisão de Brazão.

Os deputados Alfredo Gaspar (União/AL), Daniel Barbosa (PP), Paulão (PT), Rafael Brito (MDB) e Isnaldo Bulhões (MDB) votaram para que Brazão continue preso. O deputado federal Arthur Lira (PP), por ser presidente da Câmara, não votou sobre a proposição.

Ao orientar pela manutenção de Brazão, o deputado federal Darci de Matos, relator do processo, argumentou que “segundo o processo, o Chiquinho Brazão esteve em constante estado de flagrância, promoveu um crime continuado e obstruiu constantemente as investigações. Com a organização criminosa, caiu a fiança do crime, portanto, o Judiciário agiu de forma correta com a prisão preventiva em flagrante do parlamentar.”

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