Daniel Alves aguarda sentença após deixar prisão: saiba como vive e detalhes do recurso

Após sua saída da prisão em Barcelona há duas semanas, Daniel Alves tem passado a maior parte do tempo em sua residência em Esplugues de Llobregat, onde mora com sua esposa, a modelo Joana Sanz, como relata matéria do “El País” divulgada pelo “O Globo”. O ex-jogador adquiriu a mansão durante sua passagem pelo Barcelona, pelo valor aproximado de 5 milhões de euros (cerca de R$ 27 milhões), o que contribuiu para evidenciar à Justiça suas raízes na cidade espanhola. Sua liberdade provisória foi conquistada mediante o pagamento de fiança de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,4 milhões).

Aguardando uma sentença definitiva, Daniel Alves enfrenta uma condenação de quatro anos e meio de prisão por agressão sexual. Conforme informações do “El País”, o ex-lateral demonstrou a amigos sua confiança na absolvição e na possibilidade de restaurar sua imagem pública. Ele mantém a esperança de continuar trabalhando no futebol, embora não mais como jogador.

Enquanto avalia seu futuro, Daniel Alves recebe ocasionalmente amigos em sua residência. Segundo o “El País”, sua preocupação com o futuro está alinhada à batalha não apenas pela redução da pena, mas pela absolvição.

O recurso apresentado ao Superior Tribunal de Justiça da Catalunha pela defesa de Daniel Alves busca sua absolvição, mencionando que apenas “entre 10 e 20% do que foi declarado pela vítima foi aceito como verdadeiro”. Conforme a advogada Inés Guardiola, o cerne da questão não reside tanto na existência de duas versões conflitantes e inconciliáveis, mas sim na verificação da história do acusado por meio de evidências.

De acordo com o “El País”, o recurso é extenso, com quase 200 páginas, e enfatiza que “as provas objetivas corroboram a versão de Alves”. Em relação à acusação de uso de violência, o documento destaca a ausência de lesões físicas significativas, salvo um ferimento “pequeno” nos joelhos da mulher, condizente com a prática da felação. Três horas após o ocorrido, foram encontrados vestígios de DNA na cavidade oral da jovem.

A sentença do ex-jogador destaca que, para a configuração de agressão sexual, não é necessária a ocorrência de lesões físicas, nem a comprovação de resistência heróica da vítima à consumação do ato sexual.

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