“Descobrir que eu era autista já adulta salvou minha vida”

Emily Katy tinha apenas 13 anos quando experimentou seu primeiro ataque de pânico durante uma excursão escolar. Três anos depois, ela tentou tirar a própria vida, levando-a a ser internada em uma unidade psiquiátrica. O diagnóstico de autismo só veio aos 16 anos, mas trouxe um entendimento fundamental para Emily, que agora, aos 22 anos, compartilha sua jornada de autodescoberta e aceitação.

A infância de Emily foi marcada por sinais sutis de que ela era diferente. Desde uma idade precoce, ela se destacava por suas peculiaridades, mas a compreensão total de sua condição só veio depois de anos de luta contra a ansiedade e outros desafios emocionais.

Os primeiros sinais de ansiedade surgiram aos 13 anos, e Emily lutou para encontrar seu lugar em um mundo que parecia cada vez mais avassalador. A escola se tornou um ambiente hostil, e sua saúde mental começou a deteriorar-se rapidamente. Mesmo com apoio terapêutico e ajustes razoáveis, sua condição não melhorava, até culminar em uma tentativa de suicídio aos 16 anos.

Após sua internação, Emily recebeu uma série de diagnósticos que não conseguiram capturar completamente sua experiência. Foi apenas após uma avaliação privada que ela recebeu o diagnóstico de autismo, um momento que mudou completamente sua perspectiva sobre si mesma e sobre suas lutas.

O diagnóstico de autismo não só explicou os desafios que Emily enfrentava, mas também ofereceu uma sensação de validação e alívio. Ela começou a explorar mais sobre sua condição e encontrou uma comunidade de pessoas autistas que compartilhavam suas experiências. Isso a inspirou a se tornar uma voz de advocacy para pessoas neurodivergentes e a se dedicar a ajudar outras jovens que enfrentavam desafios semelhantes.

Hoje, Emily é uma enfermeira especializada em saúde mental e uma autora prolífica, compartilhando sua história para inspirar conversas sobre a importância de entender o autismo no sistema de saúde mental. Ela também é uma defensora apaixonada pela conscientização sobre as experiências das mulheres autistas, visando garantir que elas saibam que não estão sozinhas em suas jornadas.

A jornada de Emily é um lembrete poderoso de que a autodescoberta pode ser transformadora e que o entendimento de nossa própria identidade pode nos capacitar a viver vidas mais autênticas e significativas. Sua história é um testemunho inspirador de resiliência, aceitação e esperança para todos aqueles que estão em busca de seu próprio caminho de autodescoberta e aceitação.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *