Conscientização sobre o câncer de testículo: Saiba como se previnir

O mês de abril é reservado para a conscientização sobre o câncer de testículo, uma doença que afeta predominantemente homens com idades entre 15 e 35 anos. Embora seja considerada rara, com menos de 150 mil casos por ano no Brasil, é fundamental divulgar informações sobre seus sintomas e sinais para garantir um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz.

Diferentemente de outros tumores urológicos que tendem a se manifestar em idades mais avançadas, o câncer de testículo é mais comum em homens jovens. O médico oncologista André Berger destaca que, embora não haja uma causa definitiva, há fatores de risco associados à doença, como histórico familiar de câncer testicular, criptorquidia (testículo não descendido), exposição à radiação por motivos terapêuticos ou ocupacionais, e certas condições genéticas, como a síndrome de Klinefelter.

“É importante estar ciente dos sintomas que podem indicar a presença desse tipo de câncer”, afirma Berger. Entre os sinais comuns estão o aparecimento de um nódulo ou inchaço nos testículos, dor persistente na região, sensação de peso nos testículos e mudanças no tamanho ou na forma dos mesmos. “Se algum desses sintomas for observado, é essencial procurar imediatamente um profissional de saúde para avaliação e diagnóstico adequados”, acrescenta o especialista.

No que diz respeito ao tratamento, André Berger ressalta que, embora cada caso seja único e deva ser avaliado individualmente, as opções terapêuticas geralmente incluem cirurgia para remover o testículo afetado (orquiectomia), seguida por tratamentos complementares, como quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio e da agressividade do tumor.

“É fundamental promover a conscientização sobre o câncer de testículo, incentivando os homens a realizarem exames regulares e a estarem atentos aos sinais e sintomas que possam indicar a presença da doença”, conclui Berger. “Com diagnóstico precoce e acesso a tratamentos adequados, as chances de cura são significativamente maiores, permitindo uma melhor qualidade de vida para os pacientes.”

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