Grupo Globo se pronuncia após ser acusado de ter pago fiança de Daniel Alves
Neste domingo (31), a jornalista espanhola Marisa Blázquez, do canal Telecinco, trouxe à tona uma informação: a revista Quem, pertencente ao Grupo Globo, teria sido responsável pelo pagamento da fiança milionária que garantiu a liberdade provisória do ex-jogador Daniel Alves. Em comunicado, a empresa negou a informação.
“Sobre a fake news que está sendo compartilhada de que a Quem teria arcado com a fiança do jogador Daniel Alves, gostaríamos de esclarecer que ela não corresponde a verdade e não pagamos por qualquer reportagem produzida, dado seu caráter jornalístico”, diz a Globo em comunicado publicado no Jornal O Globo.
E completou: “Também nunca fomos procurados por Marisa Martín Blázquez, do programa ‘Fiesta’, da TV espanhola, para confirmação da veracidade das informações. Seguimos acreditando que o bom jornalismo jamais terá espaço para reportagens pagas.”
O ex-lateral-direito da seleção brasileira foi condenado a quatro anos de prisão pelo crime de estupro, desencadeando uma série de eventos que levaram à sua liberação mediante o pagamento de uma quantia de um milhão de euros, equivalente a cerca de R$ 5,4 milhões. A decisão judicial que permitiu sua saída da prisão ocorreu em 25 de março, após o cumprimento dos requisitos financeiros estabelecidos.
Inicialmente, circularam rumores de que a fiança seria suportada pela família do jogador Neymar. No entanto, o pai de Neymar refutou essa especulação, enfatizando que a partir daquele momento, Daniel Alves seria responsável por enfrentar as consequências de sua condenação. Posteriormente, veículos de mídia espanhóis mencionaram que amigos e familiares do ex-jogador estavam organizando o pagamento, sem, no entanto, fornecer nomes específicos.
Daniel Alves e a liberdade provisória – A liberdade provisória de Daniel Alves, no entanto, não é isenta de condições. Para manter-se em liberdade, ele precisa cumprir uma série de exigências determinadas pelo tribunal. Entre elas, destacam-se a proibição de sair do território espanhol, a entrega de seus dois passaportes (brasileiro e espanhol) e a obrigação de manter uma distância mínima de um quilômetro da vítima, sem qualquer forma de comunicação.
Além disso, Daniel Alves é obrigado a comparecer semanalmente ao Tribunal Provincial de Barcelona, onde seu caso está em andamento. Essas medidas restritivas buscam garantir o cumprimento das determinações judiciais e o respeito aos direitos da vítima envolvida no processo