Ministro Lewandowski sinaliza possíveis novas investigações no caso Marielle
Durante a inauguração do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) no bairro Benedito Bentes, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, comentou sobre o desfecho do caso Marielle Franco e indicou a possibilidade de novas diligências no futuro. Ele destacou que, embora as investigações tenham sido concluídas com a descoberta dos executores e mandantes, elementos adicionais podem surgir, levando a novas linhas de investigação.
O Ministro enfatizou a importância do trabalho integrado das forças de segurança, evidenciado pelo exemplo de Alagoas, e expressou apoio aos investimentos do Governo Federal na área. Ele mencionou a possibilidade de expandir essa atuação integrada para outras regiões do país.
O governador Paulo Dantas ressaltou os avanços do estado de Alagoas em várias áreas, incluindo segurança, destacando os esforços do governo para reduzir a violência. Ele enfatizou o papel dos novos Centros Integrados de Segurança Pública na luta contra o crime.
Durante a cerimônia, o Ministro Lewandowski entregou o novo equipamento, que abrigará a sede da Diretoria de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Dracco) da Polícia Civil. Ele reiterou o compromisso do Governo Federal em colaborar com o compartilhamento de dados de inteligência entre os estados, fundamental para operações conjuntas.
Mais de R$ 16,7 milhões foram investidos nas unidades de Cisp, provenientes tanto do Tesouro Estadual quanto de recursos federais. O Ministro dos Transportes, Renan Filho, ressaltou a importância da agenda de segurança pública para o desenvolvimento do país e celebrou os progressos alcançados por Alagoas na redução da violência.
No que diz respeito ao caso Marielle, três suspeitos de serem os mandantes dos assassinatos foram presos preventivamente. A Operação Murder Inc., realizada pela Polícia Federal, resultou na prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, delegado Rivaldo Barbosa. O inquérito aponta divergências políticas sobre regularização fundiária como possível motivação para o crime.