Sindicato alerta para crise na defesa agropecuária e inspeção em Alagoas

O Sindicato dos Servidores de Fiscalização Estadual Agropecuária de Alagoas (Sinfeagro), representando os servidores da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (ADEAL), renovou o alerta sobre a precária situação do órgão, destacando recentes acontecimentos relacionados à ADEAL.

Durante uma sessão ordinária na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), o deputado estadual Fernando Pereira (Progressistas) solicitou ao Governo do Estado medidas em relação à agência, destacando que “a agência está completamente sucateada, defasada e à beira do colapso, o que poderia resultar no fechamento de fronteiras, afetando diretamente o setor produtivo”.

O Sinfeagro ressaltou que a ADEAL foi estabelecida em 2006, com a realização de um concurso em 2007, e, desde então, enfrentou uma redução significativa em seu quadro de pessoal. De acordo com a diretoria do sindicato, o órgão contava com cerca de 360 servidores em 2008, mas atualmente possui apenas aproximadamente 130.

Otto Portela, presidente do sindicato, explicou que, ao longo de 16 anos, houve uma diminuição drástica no quadro de pessoal, ao mesmo tempo em que as responsabilidades e serviços aumentaram consideravelmente. Ele destacou os ganhos significativos obtidos por Alagoas, como os atuais status sanitários dos rebanhos e a segurança sanitária para os produtos de origem animal e vegetal.

Portela ressaltou a importância do reconhecimento dos serviços prestados pelos servidores da ADEAL e a necessidade de reestruturação das carreiras e da própria agência para garantir a continuidade desses avanços. O Sinfeagro tem lutado por essas mudanças há mais de três anos, buscando melhores condições de trabalho e serviço, além de adequações na legislação estadual de defesa e inspeção agropecuária em Alagoas.

“Nossa categoria está unida e determinada a continuar lutando pelos nossos direitos. Apelamos ao Governo do Estado para reconhecer e apoiar nossos servidores, garantindo as condições necessárias para que possam desempenhar suas funções de forma adequada e eficaz”, concluiu o presidente do Sinfeagro.

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