Arapiraca entra no mapa da prevenção de desastres
“Nosso objetivo é dar suporte aos municípios e estados que não possuem capacidade técnica para realização desses estudos”, explica o chefe do Departamento de Gestão Territorial do SGB, Diogo Rodrigues. As informações geradas subsidiam ações de monitoramento e alerta de desastres, além de contribuírem para o planejamento urbano e gestão territorial. Após a finalização dos trabalhos, relatórios e mapas são entregues aos gestores municipais e aos órgãos de defesa civil nas esferas municipal, estadual e federal.
Para o mapeamento de áreas de risco, que identifica setores com potencial de sofrer danos por eventos geo-hidrogeológicos (como deslizamentos e inundações), serão atendidas as cidades de: Casinhas, Catende, Palmares e São Vicente Ferrer, em Pernambuco; e Prainha e São Geraldo do Araguaia, no Pará.
Os municípios de Laguna e Sangão, em Santa Catarina, serão visitados por pesquisadores para elaboração de Cartas de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa e de Inundações. Esse documento auxilia prefeituras em ações de planejamento e gestão territorial e de prevenção de desastres naturais, pois indica a possibilidade de ocorrerem movimentos gravitacionais de massa (deslizamentos e fluxo de detritos) e processos hidrológicos (inundações e enxurradas).
Carta de Arapiraca
Em Arapiraca, município de Alagoas, o SGB realizará estudos para elaboração de Carta Geotécnica de
Aptidão à Urbanização – que traduz a capacidade dos terrenos para suportar os diferentes usos e práticas da engenharia e do urbanismo, com o mínimo de impacto possível e com o maior nível de
segurança para a população. As Cartas Geotécnicas são consideradas documentos estratégicos para o crescimento planejado da ocupação adequada do meio físico.