Trabalhar sentado aumenta em 16% o risco de morte precoce, revela estudo

Por Alessandra Conceição

Um estudo recentemente publicado na revista JAMA Network Open revelou que pessoas que passam a maior parte do tempo trabalhando sentadas enfrentam um risco 16% maior de morrer precocemente, por qualquer causa, em comparação com aquelas que não têm essa predominância sedentária.

Segundo a pesquisa, indivíduos que permanecem horas sentados no trabalho, sem praticar atividade física durante o tempo livre, também enfrentam um risco 34% maior de mortalidade por doenças cardiovasculares em comparação com aqueles que não passam tanto tempo na mesma posição. No entanto, os pesquisadores apontam que esse risco pode ser revertido.

Aqueles que conseguem se levantar ou se movimentar durante o trabalho não demonstraram um aumento no risco de morte precoce em comparação com os não sedentários. Além disso, os participantes que conseguiram praticar atividade física no tempo livre viram seu risco de morte precoce reduzido para níveis semelhantes aos daqueles que não passam tanto tempo sentados durante o trabalho.

Os pesquisadores recomendam incluir pelo menos 15 a 30 minutos de exercícios físicos diários para aqueles com ocupações que exigem longos períodos na mesma posição. O estudo acompanhou 481.688 pessoas ao longo de um período médio de 13 anos, e os resultados foram ajustados para vários fatores, como sexo, idade, escolaridade, tabagismo, consumo de álcool e índice de massa corporal.

Os autores do estudo enfatizam a importância de reduzir o tempo de sedentarismo durante o trabalho e aumentar a atividade física diária como medidas benéficas para reduzir os riscos de morte por todas as causas, especialmente por doenças cardiovasculares.

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