Alerta em Pernambuco: Novos casos suspeitos de intoxicação por maré vermelha

Por Alessandra Conceição

Com mais de 60 novos casos suspeitos de intoxicação ligados ao fenômeno da maré vermelha, a Secretaria de Estado de Saúde de Pernambuco emite um alerta, orientando os banhistas e frequentadores de praias a ficarem atentos ao odor e coloração da água do mar. Já são 338 atendimentos registrados devido a esse fenômeno na região.

A secretaria enfatiza que, se a água apresentar coloração vermelha e odor forte, os banhistas devem evitar o contato com o mar. Os primeiros casos foram notificados no litoral sul do estado, entre Maracaípe e Tamandaré, onde mais de 270 pessoas, principalmente pescadores, procuraram atendimento médico após apresentarem sintomas de intoxicação.

Técnicos da Secretaria de Saúde realizaram levantamentos e análises dos prontuários dos pacientes atendidos no período de (26) a (30) de janeiro. O fenômeno, conhecido como “Tingui” pelos pescadores locais, tem sido mais intenso do que em anos anteriores, segundo relatos históricos da região desde a década de 1940.

A maré vermelha é um fenômeno causado pelo crescimento excessivo de algas que podem liberar toxinas. É identificada pela formação de manchas na superfície do mar com tons avermelhados, alaranjados, amarelados ou acastanhados, além de odor característico. Os sintomas de intoxicação incluem enjoo, diarreia, irritação nos olhos e falta de ar.

A orientação é evitar banhos e recreação em trechos do mar afetados por esse fenômeno. A situação também foi observada no litoral norte de Alagoas, onde foram relatados mais de 200 casos de intoxicação na semana passada. O Instituto de Meio Ambiente de Alagoas não encontrou novos pontos de maré vermelha após sobrevoar a região, mas ainda não há retorno sobre novos casos de intoxicação em Alagoas.

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