Maré Vermelha causa alarme: Quase 200 banhistas buscam atendimento médico em menos de 24 horas na Barra de Santo Antônio

Por Alessandra Conceição

A Barra de Santo Antônio, no Litoral Sul do estado, enfrentou um cenário crítico com quase 200 banhistas buscando atendimento médico em menos de 24 horas devido a um fenômeno natural conhecido como maré vermelha. Esse evento, causado pela proliferação desenfreada de microalgas planctônicas, liberou toxinas prejudiciais à saúde humana, gerando sintomas respiratórios.

A Secretaria de Saúde da Barra de Santo Antônio registrou 191 notificações entre as 16h30 de quarta-feira, (31) de janeiro, e as 07h de quinta-feira, (1º) de fevereiro. Banhistas na Praia de Carro Quebrado e em um hotel próximo à costa apresentaram sintomas, mas a causa ainda não foi definida.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) alerta sobre os riscos durante a maré vermelha, indicando que a exposição à água do mar pode causar problemas de saúde. Manchas e alteração de odores nas praias vizinhas também exigem atenção, com o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) enviando técnicos para análise das amostras coletadas.

O pesquisador Manoel Costa da Ufal explica que o fenômeno, causado pelo aumento de temperaturas e movimentação de sedimentos, pode resultar em sintomas como diarreia, enjoo, vômitos, dores estomacais, queimação na pele, irritação nos olhos e dificuldades respiratórias. A população é orientada a evitar a praia durante esse período delicado, e amostras estão sendo analisadas para avaliar o impacto ambiental dessa ocorrência em Alagoas.

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