Empregos com e sem carteira assinada atingem pico histórico em 2023, aponta IBGE

Por Alessandra Conceição

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31), revelam que em 2023 a taxa anual de empregados com carteira de trabalho assinada atingiu seu pico histórico, com um aumento de 5,8%, totalizando 37,7 milhões de pessoas empregadas sob esse regime. Simultaneamente, o contingente de empregados sem carteira assinada no setor privado também alcançou o maior número da série histórica, com um crescimento de 5,9%, chegando a 13,4 milhões.

A pesquisa aponta que o número de trabalhadores domésticos teve um aumento de 6,2%, atingindo 6,1 milhões. A taxa anual de informalidade manteve-se em 39,2%, enquanto a estimativa da população desalentada, representando aqueles que não têm e nem buscam trabalho, diminuiu em 12,4%, totalizando 3,7 milhões de pessoas.

Quanto ao índice de desemprego, a taxa média anual registrou uma queda para 7,8% em 2023, o menor patamar desde 2014, quando alcançou 7%. Esse resultado indica uma desaceleração em relação aos números de 2022, quando a taxa média anual foi de 9,3%.

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