Réu condenado por homicídio e decapitação em presídio: Mais um capítulo em caso de rivalidade entre facções

Por Alessandra Conceição

Na terça-feira (23), mais um réu foi condenado pelo brutal homicídio de Carlos Júnior dos Santos, ocorrido em 2017 em um presídio de Maceió. O julgamento, presidido pelo juiz Yulli Roter Maia na 7ª Vara Criminal, resultou na condenação de José Flávio Silva de Oliveira a uma pena de 22 anos de reclusão.

O magistrado determinou a manutenção da prisão preventiva do réu, estabelecendo o cumprimento da pena em regime inicialmente fechado. O crime, motivado por rivalidade entre facções criminosas, já levou outros dez réus a julgamento, resultando em oito condenações e duas absolvições. Em seu depoimento, José Flávio negou qualquer envolvimento no homicídio.

Ao calcular a pena, o juiz considerou os antecedentes criminais do acusado, resultando em uma pena mais elevada. O tempo de reclusão foi aumentado devido à motivação torpe, ao uso de meio insidioso e cruel na execução e à utilização de recursos que impossibilitaram a defesa da vítima.

O crime chocante, ocorrido na Casa de Custódia em agosto de 2017, envolveu a premeditação de membros de uma facção rival, resultando na retirada do coração da vítima e na inserção de sua cabeça no abdômen, demonstrando a extrema brutalidade do ato.

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