Marinheiro suspeito de provocar morte de advogado alagoano é solto
O marinheiro que conduzia a lancha envolvida no acidente que matou o advogado alagoano Mário Cabral, de 34 anos, e a bióloga Laryssa Galantini, de 35 anos, em Boipeba, em Cairu, na Bahia, foi solto e vai responder pelo crime em liberdade. A decisão aconteceu após audiência, nessa quarta-feira (10), no Fórum de Valença. Na semana passada, a Justiça converteu a prisão do marinheiro em preventiva.
Na audiência, também ficou definido que o marinheiro está com o direito de dirigir suspenso por seis meses, precisa estar disponível para Justiça e não pode deixar a cidade.
Entenda o caso
Duas lanchas bateram de frente no local conhecido como Rio do Inferno, na Ilha de Boipeba, na Bahia. Segundo o delegado que investiga o caso, uma das embarcações afundou e o advogado e a bióloga morreram ainda no local. Uma mulher paulista chegou a ficar desaparecida, mas foi encontrada com vida.
A embarcação atingida saiu de Valença e transportava passageiros até Boipeba, em uma viagem que dura, em média, uma hora e meia. A outra fazia um passeio pela região, o chamado “Volta à Ilha”, que contorna o território e faz paradas em pontos estratégicos.
O marinheiro foi acusado de estar embriagado e não prestar socorro às vítimas.