Quinho do Salgueiro, Ícone da Voz do Carnaval Carioca, Falece aos 66 Anos

Por Alessandra Conceição

O renomado músico e intérprete carioca, Melquisedeque Marins Marques, conhecido como “Quinho do Salgueiro”, partiu nesta quarta-feira, aos 66 anos. A Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, da qual Quinho era parte fundamental, anunciou o falecimento, destacando a dedicação e paixão que ele dedicou à agremiação.

“Quinho não apenas cantou para o Salgueiro, ele viveu e respirou cada nota, cada batida do coração acelerado da bateria. Ele personificou o espírito salgueirense”, expressou o perfil oficial da escola nas redes sociais.

Embora a causa da morte não tenha sido imediatamente divulgada, Quinho enfrentava um tratamento contra o câncer. O sambista deixou sua marca na história do carnaval carioca, participando de enredos memoráveis como “Festa Profana” (1989) com a União da Ilha do Governador, e “Peguei um Ita no Norte” (1993) e “Tambor” (2009) com o Salgueiro.

Como grande puxador da avenida, Quinho começou sua trajetória no bloco Boi da Freguesia, passou por agremiações como União da Ilha, São Clemente, Rosas de Ouro, Grande Rio, e consagrou-se como a voz inconfundível do Salgueiro. Seus característicos gritos de guerra, como “Arrepia, Salgueiro!”, “Ai, que lindo, Pimba, pimba” e “Vai pegar fogo no gongá”, tornaram-se marcas registradas e eternizaram sua contribuição única ao mundo do samba. Nas redes sociais, fãs e admiradores lamentaram a perda, compartilhando momentos especiais do artista na avenida.

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