Desvendando o Câncer de Pele: Mito ou Verdade?
Por Alessandra Conceição
Apesar de representar cerca de 30% de todos os casos de cânceres registrados no Brasil anualmente, o câncer de pele ainda é envolto em dúvidas. Com uma alta incidência de casos e grandes chances de cura, a principal barreira à prevenção é muitas vezes a falta de cuidados e a persistência em hábitos prejudiciais à pele.
A seguir, esclarecemos alguns dos principais mitos e verdades sobre o câncer de pele:
- A exposição ao sol sem proteção é o único fator de risco.
- Mito. Existem outros fatores, como características genéticas, histórico de queimaduras solares e predisposição familiar.
- Queimaduras podem se transformar em câncer de pele.
- Verdade. Embora não seja comum, complicações de cicatrizes ou lesões abertas podem levar ao desenvolvimento do câncer de pele.
- O autoexame da pele é importante para o diagnóstico precoce do câncer de pele.
- Verdade. Sintomas visíveis, como pintas que mudam, coçam ou sangram, indicam a necessidade de uma avaliação dermatológica.
- Qualquer protetor solar protege a pele.
- Mito. Recomenda-se FPS 30 e a reaplicação a cada duas horas, além do uso de roupas UVs, chapéus e óculos escuros.
- Pessoas pretas não precisam usar filtro solar.
- Mito. Mesmo com maior resistência ao sol, a proteção é essencial para todos os tipos de pele.
- Em dias nublados não preciso usar protetor solar.
- Mito. A radiação solar atravessa nuvens, exigindo a proteção solar mesmo em dias nublados.
- Crianças também precisam se proteger.
- Verdade. Bebês a partir de seis meses podem usar filtro solar específico.
- A maior incidência de câncer de pele ocorre na cabeça, no rosto e no pescoço.
- Verdade. Essas áreas são mais expostas à radiação solar.
- Pintas e sinais podem virar câncer.
- Verdade. O melanoma maligno pode se originar de pintas e sinais escuros, sendo fatal se não tratado.
Desvendando esses mitos e verdades, promover a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce é crucial para a saúde da pele.