Destilado ou fermentado: desvendando a ressaca e a escolha da bebida

Por Alessandra Conceição

Na eterna disputa entre destilados e fermentados, muitos buscam a resposta para evitar a temida ressaca. Cerveja, gin ou vinho? Especialistas alertam que a chave está na moderação, pois a quantidade de álcool e a velocidade de ingestão influenciam mais do que o tipo de bebida.

Segundo Álvaro Pulchinelli, toxicologista do Fleury Medicina e Saúde, não há uma bebida que cause menos ressaca. O mal-estar associado ao consumo de álcool está vinculado à sua metabolização, onde o acetaldeído, uma molécula tóxica, desencadeia sintomas desconfortáveis.

Médicos alertam que a ressaca não possui tratamento específico, sendo necessário aguardar a eliminação completa do álcool pelo organismo, podendo durar até 24 horas. Entre as recomendações para amenizar os sintomas, destacam-se repouso, boa hidratação, alimentação leve, analgésicos e antieméticos.

A prevenção, por sua vez, reside na moderação ou na abstenção. Evitar beber de estômago vazio, manter o sono regular e hidratar-se durante o consumo de álcool são práticas que podem ajudar. Além disso, mitos como misturar bebidas ou vomitar para aliviar a ressaca não possuem fundamentos científicos.

A conclusão é clara: não importa se é destilado ou fermentado; o segredo está na responsabilidade ao consumir álcool.

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