A perseguição ao ex-juiz Sergio Moro continua, enquanto sua incursão na política tem sido marcada por desafios e escolhas questionáveis. Moro, conhecido por desmantelar a corrupção no alto escalão, enfrenta agora uma caça incessante, destacando um claro exemplo de represália a quem ousa desafiar a corrupção sistêmica.

Contudo, sua transição para a política revela-se desastrosa, não pela defesa de suas bandeiras, mas pela ingenuidade, que por vezes se confunde com esperteza. Suas ações políticas, desde a saída do Ministério da Justiça até a confusão partidária e as companhias escolhidas, criaram um terreno propício para ataques e pedidos de cassação.

O episódio envolvendo seu amigo advogado, que recebeu fundos de campanha, e a contratação do polêmico Mestrão para gerenciar suas redes sociais contribuem para um ambiente de suspeição. Além disso, sua atuação durante a sabatina de Flávio Dino, seguida do voto secreto e da mensagem capturada em foto, levanta questionamentos sobre sua postura política e possíveis alianças.

Moro parece ter enfrentado dificuldades em lidar com as intricadas nuances da política, colocando sua carreira em risco. Sua ingenuidade, muitas vezes disfarçada de astúcia, torna-o vulnerável aos caçadores políticos que aproveitam cada brecha para desacreditá-lo. Enquanto a caça continua, resta a Moro aprender as nuances e artimanhas do jogo político para sobreviver neste cenário hostil.