Monitoramento após rompimento em mina da Braskem em Maceió: Resultados previstos para esta quarta-feira
Por Júlia Maria
A Defesa Civil de Maceió está realizando medições na área da mina da Braskem que se rompeu, com previsão de conclusão nesta quarta-feira (13). O monitoramento pós-colapso, retomado com um novo equipamento, visa avaliar se o solo continua afundando. O dispositivo anterior foi perdido durante o colapso, e o novo sensor começou a coletar dados nesta terça-feira (12). Após a análise, será possível determinar se há estabilização no deslocamento do solo.
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Pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) coletaram amostras de água na lagoa Mundaú, afetada pelo rompimento, para avaliar os impactos. O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IML) solicitou à Braskem um plano de reparação ambiental, contendo 13 solicitações com prazos específicos. A empresa comprometeu-se a fornecer as informações dentro dos prazos estabelecidos.
Imagens recentes mostram movimentos na lagoa Mundaú, caracterizados como redemoinho, considerados parte do processo de acomodação do solo após o colapso. A área próxima ao bairro do Mutange permanece interditada para navegação, sem previsão para liberação, e a atividade pesqueira está proibida na região.
Observação: As recomendações da Defesa Civil, como a restrição de acesso à área interditada, são reforçadas diante do fenômeno de redemoinho e do contínuo processo de estabilização do solo.
*Com informações de G1 AL