Tragédia no Futebol: Menino de 12 anos morre após fratura em jogo e família acusa negligência médica
Por Alessandra Conceição
Uma tragédia abalou Guarujá, no litoral de São Paulo, com a morte de Arthur Barros da Silva, um garoto de 12 anos, devido a uma fratura no tornozelo ocorrida durante uma partida de futebol. A família do jovem acusa os hospitais que o atenderam de negligência médica, enquanto o atestado de óbito aponta como causas insuficiência respiratória aguda, tromboembolismo pulmonar e a fratura da perna direita.
“Sentimento de dor e revolta”, desabafou Fabiana Barros Santana, tia de Arthur, expressando sua indignação. A Prefeitura de Guarujá anunciou a abertura de um processo administrativo para investigar o caso.
Segundo relatos, o menino machucou a perna durante uma aula de educação física, e, após dois dias persistindo a dor, foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Rodoviária. No entanto, a tia alega que a UPA não diagnosticou corretamente, liberando Arthur com a informação de que não havia fratura, apenas uma luxação.
Apesar das dores persistentes e do tornozelo inchado, Arthur foi liberado para casa com medicamentos para dor. Ao retornar à UPA, a tia pediu a transferência para o Hospital Santo Amaro (HSA) a fim de uma avaliação ortopédica. No HSA, um exame de Raio X revelou a fratura, e o garoto foi imobilizado, medicado e liberado.
A família alega negligência, enquanto a Prefeitura de Guarujá investiga as circunstâncias. O caso levanta questões sobre a importância da precisão diagnóstica e do devido cuidado médico, especialmente em situações que envolvem a saúde e bem-estar de crianças.