Risco Iminente: Alerta máximo da defesa civil persiste após uma semana de ameaça de colapso em mina de Maceió

Por Alessandra Conceição

Há uma semana, a cidade de Maceió enfrenta o temor iminente de um colapso em uma mina, e a Defesa Civil continua em estado de “alerta máximo”. A região afetada, anteriormente medida em milímetros por ano, agora apresenta um afundamento significativo de 0,3 cm/h, aumentando consideravelmente o perigo.

O coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, alertou sobre a gravidade da situação, mencionando a energia incalculável e imprevisível concentrada no local. O solo continua cedendo lentamente, já afundando 1,70 m desde 28 de novembro, resultando na desocupação de mais de 14 mil imóveis em cinco bairros, afetando cerca de 60 mil pessoas.

A instabilidade do solo, intensificada por décadas de mineração pela Braskem, levou à evacuação massiva. Após um ano do primeiro tremor em 2018, a empresa encerrou a extração de sal-gema. A região abriga outras 34 minas da Braskem, com a mina 18 apresentando um risco particular, cedendo a 0,3 cm/h nas últimas 24 horas.

O Ministério de Minas e Energia afirmou que, se houver desabamento, será “localizado”, mas as áreas ao redor do Mutange já foram evacuadas. A Braskem, que busca estabilizar a situação, prevê o fechamento definitivo dos poços de sal até meados de 2025, com 70% do plano concluído. A preocupação persiste, e a Defesa Civil continua a monitorar atentamente a situação para garantir a segurança da população.

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