Caso Miguel: Justiça julga pedidos de anulação da condenação de Sarí Corte Real e de aumento da pena pela morte da criança

Ex-primeira-dama de Tamandaré foi condenada, em maio de 2022, a 8 anos e 6 meses de prisão, mas responde ao processo em liberdade. Defesa de Mirtes Renata, mãe do menino, pediu pena maior. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) julga, nesta quarta-feira (8), os recursos de apelação do processo que condenou Sarí Gaspar Corte Real a 8 anos e 6 meses de prisão pela morte de Miguel Otávio Santana da Silva. A criança de 5 anos estava aos cuidados da então patroa da mãe quando caiu do 9º andar de um prédio de luxo no Centro do Recife, em junho de 2020 . Os advogados que representam a família de Miguel pediram aumento da pena. Já a defesa da ex-primeira-dama de Tamandaré, no Litoral Sul, quer anular a condenação de Sarí por abandono de incapaz com resultado morte, sob o argumento de que não houve crime. Desde a sentença, em maio de 2022, ela responde ao processo em liberdade. A sessão teve início às 9h30 na sede do TJPE, no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife. Mirtes Renata, mãe de Miguel, acompanha o julgamento junto com a avó do menino, Marta Maria, e da advogada Maria Clara D’Ávila. “Nós pedimos o aumento da sentença, pedindo a consideração de outras circunstâncias judiciais que não foram analisadas, e também que sejam retiradas todas as menções que são feitas à Mirtes e à avó de Miguel como uma forma de culpabilizá-las pela morte”, disse a advogada Maria Clara à TV Globo. Para a mãe de Miguel, a esperança dela é que a decisão da Justiça seja favorável ao aumento da pena de Sarí. “Estou bastante ansiosa e bastante esperançosa de que a gente vai ter um resultado positivo hoje”, disse Mirtes.

Mirtes Renata, mãe de Miguel, e Marta Maria, avó da criança — Foto: Augusto César/TV Globo

Reprodução/TV Globo

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