Como é celebrado o Dia de Finados ao redor do mundo

Por Júlia Maria

O Dia de Finados, ou o Dia dos Mortos como também é chamado, é celebrado de formas diferentes ao redor do mundo.

 A data representa uma homenagem às pessoas que já faleceram, em razão disso nos cemitérios do Brasil, as pessoas levam flores e visitam os túmulos de seus entes queridos.

 Contudo, não são todos os países que têm a data como um dia de tristeza e luto. Ao invés disso, em alguns locais o Dia de Finados é visto como motivo de comemoração e festa, e estas ocorrem por dias a fio com entusiasmo e diversão para resgatar a memória dos falecidos.

No México, a celebração é animada e reúne, em casa, amigos e familiares em festas onde há altares com objetos pessoais, comidas, fotos, decorações de todas as cores e velas para homenagear os mortos.

Nesses altares também são colocadas as caveiras coloridas, que de tão famosas já se tornaram símbolo do país.

As ruas das cidades e em todo o país são tomados por essas decorações que são usadas para saudar os antepassados em clima de festa e alegria. Com a cerimônia, os mexicanos acreditam que estão não apenas honrando, como também revivendo o legado que seus ancestrais deixaram.

No Haiti, o Dia de Finados também representa um feriado nacional e conta com a mistura de rituais católicos e o vodu (maior religião do país). Os fiéis costumam acordar pela manhã para rezar a missa e visitar os cemitérios, levando flores para os túmulos.

Já os costumes ligados ao vodu contêm ofertas de comida e bebidas no cemitério para os mortos.

Durante os rituais dessa tradição, entoam cantigas passadas de geração para geração e tocam tambores enormes com a finalidade de despertar o Deus dos Mortos.

Os espanhóis, comemoram a data em 1º de novembro, juntamente com o Dia de Todos os Santos. As famílias se reúnem para visitar as cidades natais e os cemitérios, deixando flores e objetos decorativos nos túmulos.

Também há uma refeição especial, onde uma típica sobremesa da celebração, chamada Hueso de Santos, é servida após o almoço. Esse doce é feito de marzipã, calda caramelizada (água com açúcar) e ovos.

Já no Japão, a data é chamada de Obon e ocorre entre julho e agosto dependendo do calendário lunar. Ancestrais são reverenciados em danças e músicas, túmulos são limpos e lanternas são acessas para guiar os mortos ao céu.

Cada lugar encara a morte de acordo com seus recursos culturais e históricos, mas ainda que haja diferenças, todos prestam suas homenagens aos que já partiram. O que há em comum entre todas essas celebrações é o sentimento de saudade por aqueles que já não estão mais entre nós.

Fonte: Orsola / Diário do Nordeste

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