Desemprego cai 6,9% em Alagoas e atinge 138 mil pessoas, diz IBGE
Alagoas registrou uma taxa de desemprego de 10,1% no trimestre que compreende os meses de julho, agosto e setembro de 2022. No mesmo período em 2021, a taxa era de 17,1%, o que resulta em uma queda de 6,9%. Mas a falta de trabalho ainda atinge 138 mil alagoanos, segundo divulgou nesta quinta-feira (17) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2021, o contingente de pessoas desempregadas era de 231 mil trabalhadores, 93 mil a mais que o mesmo período desse ano.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) também comparou a taxa do último trimestre com a dos três meses anteriores (abril, maio e junho). Nesse comparativo não houve variação significativa (11,1%).
Em todo país, Alagoas aparece na 9ª colocação com a maior taxa de desemprego. No Nordeste, o estado apresentou resultados melhores que a Bahia (15,1%), Pernambuco (13,9%), Sergipe (12,1%), Paraíba (10,9%) e Rio Grande do Norte (10,5%).
O PNAD estimou que o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos é R$ 1.843 no trimestre, não mostrando variação significativa em relação ao trimestre imediatamente anterior ou frente ao segundo trimestre de 2021.
População ocupada em Alagoas
A população ocupada teve aumento de 103 mil (9,1%) em relação ao mesmo período do ano anterior e está estimada em 1,226 milhão de pessoas nos meses de julho, agosto e setembro. Com relação ao segundo trimestre deste ano, houve crescimento de 35 mil pessoas, ou seja, variação de 2,9%.
Cresce número de trabalhadores sem carteira assinada
Estimados em 211 mil pessoas, o grupo de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada observou um aumento de 18 mil pessoas em relação ao segundo trimestre deste ano, o que significou uma variação de 9,6%. Houve estabilidade em relação ao terceiro trimestre de 2021.
Já no setor público os empregados sem carteira foram estimados em 100 mil no terceiro trimestre, representando 16 mil pessoas a mais (18,7%) frente ao trimestre imediatamente anterior e 35 mil (55,3%) na comparação com julho, agosto e setembro de 2021.
A pesquisa mostrou um aumento de 47 mil pessoas ocupadas (20%) na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais frente ao terceiro trimestre de 2021. Alojamento e alimentação registrou, por sua vez, 15 mil pessoas (22,6%) a mais.