Apresentadores se emocionam em despedida a Susana Naspolini, e colegas a homenageiam com salva de palmas

Bom Dia Rio desta quarta-feira (26) foi em homenagem à jornalista Susana Naspolini, que moreu nesta teça (25), aos 49 anos, após um difícil luta contra o câncer. O adeus à repórter empática, firme e sobretudo divertida abriu o jornal, mas foi difícil dar a notíciaFlávio Fachel e Silvana Ramiro começaram a edição muito emocionados, e por mais de uma vez a apresentadora chorou no ar. Também houve emoção e lágrimas no Jornal Nacional de terça.

“A gente nunca está preparado, né? Como que a gente pode se despedir dessa alegria toda que a gente viu da nossa querida Susana Naspolini? O que ela fazia era algo que acendia uma luz no rosto das pessoas”, disse o apresentador Flávio Fachel.

Chorando, a apresentadora Silvana Ramiro lembrou o trabalho da repórter nas comunidades do Rio. “Era com muita verdade que ela trazia todos os problemas das comunidades, todos os problemas dos bairros. Ela sentia exatamente o que as pessoas estavam passando ali. Reportagens que ela fazia, inclusive aqui nesse estúdio, um espaço que também era dela, você acompanhou que muitas vezes ela apresentou o Globo Comunidade”, detalhou Silvana.

O encerramento do telejornal foi marcado por uma salva de palmas de todos os colegas no estúdio e na redação da TV Globo e nas equipes que estavam na rua.

Na noite de terça, logo após ter a notícia da morte da jornalista, a apresentadora Renata Vasconcelos deu a notícia no Jornal Nacional e chorou ao final da reportagem exibida no telejornal.

“O jornalismo perdeu hoje uma das profissionais mais talentosas, comunicativas e queridas do público do Rio de Janeiro. Depois de uma longa batalha contra o câncer, morreu, aos 49 anos, a repórter Susana Naspolini”, disse Renata.

O operador de áudio Anderson Nunes, da equipe do RJ Móvel e que fazia reportagens diárias com Susana pelas ruas do Rio, enfatizou a alegria e positividade da parceira nas ruas do Rio.

“Ela conseguia passar para a gente uma energia, uma positividade que a gente não acredita, por ela ter passado por todos esses problemas, pelo problema do câncer, por criar a filha sozinha no Rio de Janeiro. E mesmo assim ela passava isso para nós. Quando a gente saía no carro de reportagem, eu, Diógenes (Melquíades, cinegrafista) e Flávio (motorista), a mensagem que ela transmitia era isso, ela fazia com que a gente se comportasse como uma família. A gente rasgava esse Rio de Janeiro atrás de problemas, para ajudar as pessoas. Era isso que ela fazia. Hoje, a gente pode dizer que tem tios, primos em vários lugares do Rio de Janeiro”, disse Nunes, emocionado.
Fonte: g1

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