Julgamento de acusados de matar advogado na Ponta Verde é realizado nesta terça-feira

Três pessoas acusadas de matar o advogado José Fernando Cabral de Lima, vão a júri popular nesta terça-feira (18). A vítima foi assassinada em 2018, no escritório de uma casa de câmbio na Ponta Verde. O julgamento, conduzido pelo juiz José Braga Neto, está marcado para começar às 9h, no Fórum da Capital.

Sinval José Alves, apontado como mandante do crime, também era advogado e sócio da vítima à época. Os outros dois réus são acusados de executar o crime, Irlan Almeida de Jesus e Denisvaldo Bezerra da Silva Filho. Todos os três estão presos.

De acordo com os autos, os sócios estavam reunidos na casa de câmbio e, logo após a chegada de Fernando, os executores chegaram na portaria informando que teriam um documento para ser entregue no local. Um funcionário do estabelecimento foi atendê-los e foi rendido.

Em depoimento, o funcionário que foi rendido pelos criminosos disse que eles subiram até o mezanino do escritório, onde estava José Fernando, pediram dinheiro para simular um assalto e dispararam tiros na cabeça dele.

Segundo testemunhas, o réu, Sinval José Alves, devia R$ 600 mil à vítima, e por esse motivo resolveu contratar Denisvaldo e Irlan para a execução e simulação do assalto.

De fora do julgamento

Além de Sival, Irlan e Denisvaldo, mais três pessoas foram presas durante as investigações, em 2018: a secretária de Sinval, Marcelle Cristina Silva dos Santos; o esposo dela, Anderson Rafael Gomes Cavalcante Marques; e Raimundo Pereira da Silva, que embora não tenha participação direta com o crime, teve conhecimento do ocorrido e tentou extorquir inicialmente a vítima e, após o óbito, tentou extorquir Sinval.

Os três, no entanto, não vão ser ser julgados. Marcelle e Anderson foram retirados do processo por falta de indícios suficientes de autoria ou participação. E Raimundo foi absolvido em razão de os fatos imputados a ele não constituírem infração penal.

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