Lula ou Bolsonaro? Veja qual presidenciável arrecadou mais recursos na campanha

Guilherme Prímola/Metrópole

A distância financeira entre os dois candidatos que concorrem ao Palácio do Planalto é grande. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já arrecadou R$ 125,6 milhões, quase três vezes mais que o total de receitas captadas pelo atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL): R$ 43,3 milhões.

Os números foram compilados pelo Metrópoles nessa terça-feira (11/10), com base na prestação de contas apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e disponível no portal DivulgaCandContas.

Do total arrecadado pelo petista, a maior parte — R$ 122 milhões — vem do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), mais conhecido como Fundão. Há ainda pouco mais de R$ 1 milhão proveniente de doações de pessoas físicas e R$ 1,3 milhão via financiamento coletivo.

O financiamento coletivo, também conhecido como crowdfunding ou “vaquinha virtual”, foi introduzido pelo TSE em 2017. Utilizada nas eleições gerais de 2018 e no pleito municipal de 2020, essa modalidade centraliza as doações de pessoas físicas. Dentre os presidenciáveis, apenas Lula e Ciro Gomes (PDT) adotaram o modelo.

Lula gastou, até segunda-feira (10/10), R$ 81,8 milhões (65% do total). Já Bolsonaro despendeu R$ 16,2 milhões (37,5%). A prestação de contas final do primeiro turno será recebida até 1º de novembro e, no caso de segundo turno, até 19 de novembro.

De acordo com o TSE, no primeiro turno, os candidatos podiam desembolsar até R$ 88,9 milhões. No segundo, há um acréscimo de R$ 44 milhões. O teto de gastos para a campanha presidencial, portanto, é de R$ 132 milhões.

A campanha bolsonarista arrecadou cerca de metade do teto previsto para o primeiro turno presidencial — R$ 41,9 milhões — e gastou pouco mais de R$ 22 milhões. Os números constam de relatório financeiro apresentado à Corte Eleitoral.

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