Alagoas tem empate triplo entre Collor e os candidatos de Lira e Renan

A primeira pesquisa feita para o governo de Alagoas desde que o senador Fernando Collor (PTB) anunciou a sua candidatura mostra um empate triplo, dentro da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, entre o ex-presidente, com 20%, o senador Rodrigo Cunha (União Brasil), também com 20%, e o governador Paulo Dantas (MDB), que tem 26%. Os números são do instituto Real Time Big Data e foram divulgados nesta quarta-feira, 6.

Collor confirmou que se candidatará ao governo alagoano no último dia 15 de junho. Ele já ocupou o cargo entre 1987 e 1989, antes de ser eleito presidente da República. É  senador pelo estado desde 2007, mas decidiu não disputar a reeleição e tentar novamente o governo na eleição deste ano, na qual será o palanque do presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado.

Já Rodrigo Cunha é o nome do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP). Apesar de Lira ser aliado de Bolsonaro, Cunha não deverá abrir o palanque para o presidente. Paulo Dantas é bancado pelo senador Renan Calheiros (MDB) e pelo ex-governador Renan Filho (MDB) e terá o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Uma dificuldade para Collor é que ele é rejeitado por 39% dos eleitores alagoanos, uma taxa bem maior que as de Dantas (21%) e Cunha (15%).

Também na disputa estão o deputado federal e ex-prefeito de Maceió Rui Palmeira (PSD), que tem 13% das intenções de voto, Mônica Carvalho (Solidariedade)Professor Cícero Albuquerque (PSOL) e Régis Cavalcante (Cidadania), todos com 1%. São ainda 8% de brancos e nulos e 11% que não sabem ou não responderam.

Senado

Na disputa pela vaga no Senado, Renan Filho (MDB) nada de braçada, com 45% das intenções de voto. Ele é seguido de longe por Ronaldo Lessa (PDT) e Davi Davino Filho (PP), ambos com 13%, Pastor Ildo Rafael (DC), que tem 4%, e Mário Agra (PSOL), com 1%.

No caso do Senado, são 12% de brancos e nulos e 12% que não sabem ou não responderam.

O instituto Real Time Big Data ouviu 1.500 pessoas entre 4 e 5 de julho e cadastrou a pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número AL-04092/2022.

 

 

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