“Em primeiro lugar, manter as contas regulares e em dia. O Presidente da República que apresentou até hoje em toda história republicana superávit mensal na sua execução orçamentária foi durante a minha gestão”, enfatizou Collor. Ele complementou: “É necessário fazer planejamento, gestão, para que possamos, com a arrecadação que Alagoas proporciona ao governo de Alagoas, retribuir à população alagoana, sobretudo fazer com que as carências da população não sejam tão sentidas como nos dias de hoje”.
Sobre Agricultura, Rui Palmeira, ao perguntar a Cícero, disse que o governo do Estado abandonou a agricultura familiar. “A Secretaria de Agricultura foi o pior espaço que Renan Filho teve”, afirmou Cícero, ressaltando ainda que o abandono, segundo ele, é problema antigo e herança de outros governos anteriores.
Ainda no terceiro bloco, quando os candidatos fizeram perguntas com temas livres, Collor perguntou a Rui Palmeira: O que dizer de um candidato que deixa um partido e vai para outro que antes ele criticava?”.
“Incoerência, sobretudo de Cunha. Ele entrou com ação que poderia, sim, suspender a entrega de cestas básicas, mas foi entregar remédio ao lado do prefeito de Maceió. Não tem credibilidade, não dá pra confiar. Ele tinha aversão ao Arthur Lira, não chegava perto do Biu de Lira em 2018. Ele não tem coerência e repito: não conseguiu mostrar serviço aqui em Maceió. Onde tem um metro de asfalto, tijolo para construir uma casa? Infelizmente não tem. Pulou de partido e caiu nos braços de Arthur Lira. Votou contra o fundão e é o candidato que mais usa o fundão”, expôs Rui Palmeira.
“Essas incoerências têm que ficar visíveis a todos”, disse Collor. “Temos a questão do candidato trair o presidente, se aproveitando da onda bolsonarista em 2018”, acrescentou Collor.
No quarto e último bloco, um dos temas foi o Sistema Prisional. Rodrigo Cunha perguntou a Paulo Dantas se ele sabe o prejuízo que é para o povo alagoano, o Estado ser o único a não ter um regime semiaberto.
Paulo Dantas começou a a responder a pergunta falando sobre Segurança Pública. Disse que a ressocialização funciona no Estado e citou a nomeação de quase 400 policiais penais.
Cunha afirmou que a não existência de semiaberto estimula a impunidade, porque, quem comete crime sabe que poderá voltar para casa, mesmo cumprindo a pena em regime semiaberto.
“Você estimula a impunidade. Quando você faz o mal, tem que pagar por ele, e esse Estado é omisso em fazer isso”, afirmou Cunha, enfatizando o caso da mãe, que foi assassinada pelo próprio suplente. Atualmente, o assassino condenado responde pelo regime semiaberto.
Paulo Dantas afirmou, então, que Cunha usa a família como palanque político. Disse que ele “caiu no colo de Lira”, e está “atolado” com o Centrão.
Considerações finais
Nas considerações finais, Cícero Albuquerque, o primeiro a falar, disse defender o povo pobre. “Estamos lutando para mudar a vida do povo pobre do país. Eu tenho vindo de corpo e alma e não tenho dobradinha com ninguém”.