Rainha não será enterrada. Entenda o que acontecerá com o caixão
“Nem a morte os separa.” A rainha Elizabeth II e o príncipe Philip somaram mais de sete décadas de casados. A monarca faleceu aos 96 anos, no último dia 8, e o marido dela morreu aos 99 anos, em abril do ano passado. Segundo o responsável por coordenar o funeral da majestade, Edward Fitzalan-Howard, o caixão do duque de Edimburgo será exumado para poder ficar ao lado do esquife da esposa, que não será enterrado até as ordens do primogênito do casal, o rei Charles III.
Após todas as cerimônias na Abadia de Westminster, em Londres, nesta segunda-feira (19/9), o caixão da rainha será levado para o Castelo de Windsor, fixado no condado de Berkshire e distante 40 quilômetros da capital inglesa. Quando chegar à propriedade real, haverá um culto religioso para familiares e pessoas próximas da monarca mais longeva da história do Reino Unido. A missa vai ocorrer na Capela de São Jorge, localizada dentro do palácio.
Finalizada a cerimônia, o esquife de Elizabeth segue para uma capela anexa à principal, onde estão os caixões dos pais da rainha, o rei George VI e Elizabeth Bowes-Lyon, e do marido dela, o príncipe Philip, além das cinzas da irmã, a princesa Margaret. De acordo com especialistas reais, a soberana escolheu que o seu corpo ficasse no local por lá estar algumas das pessoas que ela mais amava.
Quando o caixão da rainha estiver perto de chegar ao Castelo de Windsor, o corpo do príncipe Philip, duque de Edimburgo, será transferido do Cofre Real da Capela de São Jorge para o ambiente anexo. Construído em 1810, a espécie de urna tem espaço para guardar 44 esquifes de integrantes da realeza britânica. Possui 21 metros de comprimento e 8 de largura.
Os caixões do casal ficarão em uma mesa de pedra. Não se sabe quanto tempo vão permanecer na capela. A retirada pode levar até meses e depende de um veredito do rei Charles III, primogênito de Elizabeth e Philip. Quando o primogênito decidir enterrar os pais, os esquifes serão depositados em uma câmara de pedra ao nível do chão, semelhante à sepultura de um cemitério parque.
Os detalhes do funeral foram planejados há duas décadas por Edward Fitzalan-Howard, duque de Norfolk e conde marechal do Reino Unido.
*Gazeta web