Homem suspeito de atirar em motorista por aplicativo procura a polícia para negar crime

O homem apontado como o autor dos disparos contra a motorista por aplicativo Alayne da Silva Oliveira, em 19 de junho deste ano, se apresentou à Central de Flagrantes, no Farol, nesse domingo (18), para negar o crime. Douglas Nunes, de 21 anos, teria sido reconhecido pela vítima, por meio de fotografia, mas disse que não foi o autor do crime.

A vítima realizava uma viagem para uma passageira, quando foi abordada por três homens e baleada, no Benedito Bentes. Alayne precisou passar por cirurgia para a retirada de fragmentos da bala que ficaram na cabeça, enquanto estava internada no Hospital Geral do Estado (HGE).

“O reconhecimento da vítima é que Douglas teria sido a pessoa que deu os disparos de arma de fogo contra ela. Ele veio na Central, para supostamente negar a autoria do crime, porém, fizemos uma consulta e descobrimos que contra ele havia um mandado de prisão em aberto pelo crime contra Alayne”, disse o delegado Vinícius Ferrari.

“O inquérito do caso foi apurado pela Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), onde ficou concluído que quem quem deu os disparos foi ele”, acrescentou.

Ainda segundo o delegado, o suspeito ainda disse conhecer os demais homens que teriam participado do crime. Dois deles estão presos.

“Em depoimento, Douglas disse que queria se apresentar, esclarecer os fatos e dizer que não foi ele quem atirou. Ou seja, negar a participação. Disse, ainda, que conhece os demais envolvidos no crime”, concluiu.

O crime

Alayne atendia a chamados por plataforma que oferecia, apenas, viagens para o público feminino, mas nem assim se livrou da violência. Em depoimento, a vítima contou ainda que, após receber os disparos, fingiu estar morta para tentar escapar da emboscada. Ela explicou que foi alvo de criminosos que teriam anunciado um assalto e, após tentarem matá-la, abandonaram-na em uma estrada de barro.

Como compartilhou em um grupo no WhatsApp a localização em tempo real, outros motoristas por aplicativo conseguiram encontrá-la algumas horas depois. Alayne foi levada para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde ficou internada por vários dias, foi submetida a procedimento cirúrgico e conseguiu se recuperar.

*Gazeta web

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *