Auditor fiscal: terceiro irmão flagrado com galões diz em depoimento que não sabia para que seria usado combustível; ele está preso

O terceiro irmão suspeito de participar da morte do auditor fiscal João Assis disse em depoimento à Polícia Civil que não sabia para que iriam servir os galões com combustíveis que estavam em posse dele no dia em que o funcionário da Secretaria da Fazenda foi morto. De acordo com as investigações policiais, ele foi flagrado por câmera de videomonitoramento carregando o material. A polícia acredita que esse combustível foi utilizado para carbonizar o corpo da vítima.

O depoimento ocorreu nesta quinta-feira (1) após ele ser preso. Antes dele, mais dois irmãos e a mãe dos três se entregaram à polícia. Os dois primeiros são suspeitos de participar efetivamente da morte, enquanto a mãe é investigada por fraude processual e ocultação de cadáver.

Segundo a polícia, esse terceiro irmão é responsável por comprar o combustível que foi usado para carbonizar a vítima. Além disso, Ricardo também dirigiu o veículo oficial do Estado, do estabelecimento onde ocorreu o crime até o local onde ele foi abandonado.

No entanto, durante o interrogatório, a delegada Rosimeire Vieira informou que o suspeito confirmou que era ele nas imagens adquiridas pela Polícia Civil, mas negou que sabia para que os galões com combustível carregados por ele seriam utilizados.

Ainda de acordo com a delegada, o homem também nega que estava no local no momento da morte do auditor e que só chegou após o homicídio da vítima.

“No início das investigações, não haviam elementos que justificassem a prisão dele, até porque o primeiro preso e nenhum dos outros suspeitos citaram a presença dele no local do crime, mas, as imagens mostram claramente. Ele saiu do local em uma motocicleta para comprar o combustível que carbonizou o corpo da vítima”, afirmou a delegada Rosimeire Vieira em entrevista à TV Ponta Verde.

De acordo com a delegada, depoimento de testemunhas e imagens de câmeras de seguranças próximas ao estabelecimento mostraram toda a movimentação da família no dia do crime.

“Crucial para que a gente pudesse desenhar o que de fato aconteceu naquele dia, foram imagens de câmeras de segurança que existem nas proximidades do estabelecimento, em que é possível se identificar toda a movimentação ocorrida desde a chegada do fiscal até o desenrolar da ação criminosa, como o momento que eles deixam o local, quando o veículo oficial do Estado deixa o local. É possível identificar quem conduzia o veículo, que é o Ricardo, e também depoimento de testemunhas que esclareceram como aconteceu essa dinâmica dentro do estabelecimento”.

*Gazeta web

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