2º paciente com Varíola dos Macacos em Alagoas está bem e em isolamento, confirma SMS

A Secretaria da Saúde de Maceió (SMS) atualizou, na manhã desta quinta-feira (25), o estado de saúde do 2º paciente confirmado com a varíola dos macacos em Alagoas. A confirmação veio após a chegada de exame laboratorial, feito na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

O segundo caso é de Maceió e trata-se de um paciente do sexo masculino, de 35 anos de idade. Ele informou que realizou uma viagem recente para fora do Brasil e, de acordo com informações do Centro de Informações e Resposta em Vigilância em Saúde de Alagoas (Cievs/AL), após o início dos sintomas procurou assistência médica e não precisou ser hospitalizado, está clinicamente bem e permanece em isolamento domiciliar por 21 dias, sendo monitorado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Maceió.

Todas as pessoas que mantiveram contato com ele estão sendo acompanhadas pela Vigilância Epidemiológica da SMS.

Por sua vez, o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) em Alagoas foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), no último dia 17, após o resultado de exame laboratorial realizado Fiocruz, no Rio de Janeiro. O paciente já se recuperou da doença. Trata-se de um homem de 24 anos, residente no município de Murici, com histórico de viagem para fora do Estado.

A DOENÇA

A Monkeypox é uma doença viral, cuja transmissão ocorre pela exposição próxima e prolongada com pessoa infectada e sem máscara, contato físico direto (incluindo contato sexual, mesmo com uso de preservativo) ou contato com materiais contaminados, como roupas, toalhas, talheres, lençóis e outros.

São considerados casos suspeitos pacientes com início súbito de erupção cutânea em forma de bolinhas com líquido, como água ou pus. As lesões podem ser esparsas ou agrupadas, lembrando herpes ou cobreiro. Esses sinais podem estar associados com febre, dor de cabeça, dores musculares ou nas costas e ínguas.

As medidas de prevenção são isolamento dos casos confirmados ou em investigação, uso de máscara (uma vez que a transmissão pode ocorrer por meio de gotículas) e intensificação da higiene individual (lavagem de mãos) e ambiental (desinfecção de superfícies que o paciente tenha tocado).

Com o objetivo de evitar que haja um estigma e que ocorram ações contra os macacos, o Ministério da Saúde orienta não denominar a doença no Brasil como varíola dos macacos. Embora tenha se originado em animais desse gênero, o surto atual não tem relação com eles, os macacos não são reservatórios do vírus. Assim, o Ministério da Saúde adotou o termo Monkeypox, denominação dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O nome “varíola dos macacos” se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório da Dinamarca em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970.

*Gazeta web

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