Quatro suspeitos são indiciados por tentativa de latrocínio contra motorista por aplicativo, que aconteceu em junho
A Polícia Civil (PC) concluiu o inquérito sobre o atentado a tiros sofrido pela motorista por aplicativo Alayne da Silva Oliveira, de 28 anos, e indiciou quatro pessoas suspeitas por tentativa de latrocínio. Duas pessoas estão presas pelo crime e mais duas estão na condição de foragidas.
Um casal está sendo procurado, uma mulher de 23 anos e um rapaz de 20, já identificado como Douglas Nunes. A investigação apontou este como sendo o autor dos disparos.
Ele já foi reconhecido pela vítima, por meio de fotografias, como sendo o atirador. Alayne foi baleada na cabeça, na madrugada do dia 19 de junho deste ano, e deixada em um trecho da rodovia que dá acesso à Usina Cachoeira do Meirim, na região do Benedito Bentes.
O delegado Sidney Tenório, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), informou que a mulher responsável por solicitar a corrida pelo aplicativo já está presa, assim como um jovem que seria comparsa dela. Alayne atendia a chamados por plataforma que oferecia, apenas, viagens para o público feminino, mas nem assim se livrou da violência.
Em depoimento, a vítima contou ainda que, após receber os disparos, fingiu estar morta para tentar escapar da emboscada. Ela explicou que foi alvo de criminosos que teriam anunciado um assalto e, após tentarem matá-la, abandonaram-na em uma estrada de barro.
Como compartilhou em um grupo no WhatsApp a localização em tempo real, outros motoristas por aplicativo conseguiram encontrá-la algumas horas depois. Alayne foi levada para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde ficou internada por vários dias, foi submetida a procedimento cirúrgico e conseguiu se recuperar.
Nessa terça-feira (16), ela foi uma das que participaram do sepultamento e de um protesto em frente ao Cemitério Parque das Flores, em Maceió, após a morte da colega de profissão Amanda Pereira, de 27 anos.
*Gazeta web