Jovem que matou gamer com espada em SP é condenado a 14 anos de prisão

Um ano após ter assassinado Ingrid Oliveira Bueno da Silva, de 19 anos, com golpes de espada e faca, Guilherme Alves Costa, de 18 anos, foi condenado a 14 anos de prisão. A decisão foi proferida na noite de segunda-feira (8/8), pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Ele foi a júri no Fórum Criminal da Barra Funda

“Julgo procedente o pedido acusatório de modo a condenar Guilherme Alves Costa, qualificado nos autos, como incurso no crime previsto no art. 121, §2º, I e III, do Código Penal, à pena de 14 (catorze) anos de reclusão, em regime inicial fechado”, diz a sentença da juíza Michelle Porto de Medeiros Cunha Carreiro.

Na decisão, a magistrada ainda salientou que o condenado não poderá recorrer em liberdade. “Deixo de conceder a ele o direito de recorrer em liberdade. As razões que levaram à decretação de sua custódia cautelar persistem, ora reforçadas pela condenação”, diz o texto.

Durante o período de reclusão, como consta no documento, Guilherme ainda precisará realizar acompanhamento psiquiátrico. “Oficie-se à prisão onde está custodiado, com a recomendação de que o condenado seja submetido a acompanhamento médico psiquiátrico no curso do cumprimento da pena”.

Relembre o caso

De acordo com o boletim de ocorrência registrado após o crime, o acusado estava em casa, ao lado de Ingrid, quando decidiu atacá-la. Ambos eram jogadores de uma das versões da famosa franquia de games Call of Duty.

A jovem era conhecida como Sol e integrava a equipe profissional FBI E-Sports de Call of Duty (Cod), um jogo eletrônico de guerra. Na época, o jovem disse que tinha conhecido a vítima pela internet um mês antes do crime.

Após esfaquear a jovem, Guilherme Costa gravou um vídeo onde riu da situação e confirmou ter cometido o crime. “Vocês estão achando que é tinta, montagem ou algo do tipo, mas não é. Eu realmente matei ela, entendeu? […] Olha só, que maravilha”, disse, aos risos, ao se referir ao corpo.

Guilherme foi detido em flagrante no dia 22 de janeiro do ano passado e seguia preso pela acusação de homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel. No meio tempo, a defesa do assassino chegou a pedir um exame de sanidade mental, para tentar alegar que o homem havia sofrido um surto psicótico ao matar Sol.

O laudo, no entanto, atestou que ele estava completamente consciente ao cometer o crime bárbaro.

*Metrópoles

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *