Modelo revela em post que foi estuprada por Bruno Krupp: “Horrível”

A modelo Priscila Trindade usou seu perfil no Instagram para relatar um estupro. Segundo ela, o crime foi praticado pelo também modelo Bruno Krupp, preso preventivamente pelo atropelamento e morte de um adolescente de 16 anos, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

De acordo com ela, o caso aconteceu há seis anos, quando ela foi para uma festa em Niterói, na região metropolitana, e dormiu na casa de Krupp.

“O que aconteceu comigo foi há muitos anos, na época em que conheci ele… Eu o conheci numa roda de amigos, flertamos e depois de alguns flertes aceitei ir até a casa dele em Niterói para irmos a uma festa”, contou ela, acrescentando ainda que resolveu dormir na casa de Bruno, pois morava na capital fluminense.

Segundo Priscila, por volta das 3h da manhã daquele dia, quando já estava na festa havia algumas horas, Krupp teria aparecido no local. A jovem, que estava cansada, disse ter pedido que o modelo a levasse de volta para casa. O modelo, depois de tê-la deixado dormindo, voltou para a festa e retornou apenas por volta das 6h.

“Ele chegou bêbado às 6h da manhã e me pegou à força. Falei várias vezes para ele parar e ele literalmente me forçou. Forçou MESMO. Depois de muito relutar, cedi e foi horrível. Era muito constrangedor porque, se eu gritasse, iria acordar a casa inteira, e não tive coragem de ter uma atitude mais drástica. No meio da situação, ele pegou o celular e ainda tentou me gravar sem roupa na cama dele. Fiquei chateada, mas ele falava tanta coisa idiota, que eu só pensava em ir embora”, contou.

O relato de Priscila desencadeou uma série de denúncias contra o modelo. Nas mensagens, algumas mulheres, que não foram identificadas, narram situações semelhantes que passaram com o modelo.

“Ele estava bêbado, me forçou a transar com ele. Eu falando: ‘não, não’. E, tipo, a força dele assim, em cima de mim, sobressaindo, sabe? E eu tentando tirar ele de cima de mim e ele não saía. E ele: ‘Ah, você quer sim! Você quer sim! Você está falando que não porque está fazendo charme’. E tipo: ‘Ah! Para! Olha essa carinha de quem quer!’”, narrou uma das possíveis vítimas.

*Metrópoles

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