Abastecimento de água é retomado de forma gradual em algumas cidades

Cidades alagoanas já começam, nesta terça-feira (5), a ter o abastecimento de água restabelecido, mesmo que gradualmente, após as chuvas que caíram em todo o estado e prejudicaram o sistema de fornecimento do recurso hídrico para consumo da população.

É a situação de Quebrangulo, no Sertão de Alagoas, onde a adutora Caranguejinha foi reparada pela Companhia de Saneamento de Alagoas e o abastecimento está sendo retomado de forma gradual. Em Palmeira dos Índios, a água deve voltar às torneira entre a noite desta terça-feira (5) e a manhã de quarta-feira (6).

Na Bacia Leiteira, o Sistema Coletivo foi reativado, mas também com vazão reduzida em função da qualidade da água bruta do Rio São Francisco. Desse modo, o abastecimento está sendo retomado aos poucos para todas as 18 cidades atendidas.

Na Região Agreste, os dois Sistemas Coletivos foram reativados, mas também com vazão reduzida em virtude das dificuldades do tratamento, uma vez que a água do Rio São Francisco segue com alto teor de turbidez. Com isso, o abastecimento de Arapiraca e outras nove cidades do entorno será retomado gradativamente nesta terça-feira (5), de acordo com a Casal.

Caso as condições ambientais do rio melhorem e não haja novas interrupções nos sistemas de tratamento, espera-se que nos próximos dias o abastecimento volte ao normal

Sistemas Coletivo e Adutor do Agreste voltam a operar de forma gradual

A Agreste Saneamento informa que iniciou a retomada gradual dos sistemas de captação e tratamento de água. Atualmente, o Sistema Coletivo do Agreste (SCA) que atende as cidades de Arapiraca, Coité do Nóia, Igaci, Craíbas, Feira Grande, Lagoa da Canoa, Girau, Campo Grande, Olho D’agua Grande, São Brás encontra-se com 50% da sua capacidade de produção com previsão de ampliação para 90% até o fim de hoje.

Já o sistema Adutor do Agreste (SAA) que abastece a parte alta da cidade de Arapiraca, Craíbas e Igaci teve as atividades de captação retomadas. Essas previsões têm base na continuidade da melhoria da qualidade do manancial e devem ser revisadas caso novos eventos de fortes chuvas aconteçam.

De acordo com os técnicos da Agreste Saneamento, as medições de turbidez da água do Rio São Francisco atingiram um patamar muito superior à capacidade das Estações de Tratamento: quase 400 vezes acima do esperado.

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