Rodrigo Cunha é acusado de usar ONGs para fins eleitorais
O partido Patriota ingressou com uma ação na Justiça eleitoral contra o senador licenciado Rodrigo Cunha (UB) sob a acusação de que ele utilizou de evento realizado em uma instituição da administração pública para promoção pessoal, com fins eleitorais.
Os advogados classificam os atos de Cunha como “abusos”. “Os recursos públicos poderiam ser utilizados por qualquer pré-candidato em promoção pessoal? Não. Então uma entidade que se utiliza desses recursos não poderia ter seu nome ligado a qualquer um desses”, explica Alisson de Vasconcelos Lima, que é um dos advogados do Patriotas.
Eles afirmam que o evento realizado no Instituto IZM, em Maceió, teria sido uma forma de movimentar a pré-candidatura de Cunha. “Isso tem sido comum, tivemos também dezenas de outdoors em Maceió, ligando o pré-candidato a ações da prefeitura, que ele sequer faz parte da administração”, explicou
O Patriotas chama a atenção para o fato de que o partido de Cunha, o União Brasil (UB), foi que ingressou com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) que resultou na proibição para Paulo Dantas e Renan Filho se promoverem em atos do governo do estado. “A dúvida é se o que ele condenou é diferente do que tem sido feito na sua pré-campanha”, questiona o Patriotas.
E a Justiça Eleitoral determinou, nessa quinta-feira (16), a manutenção da decisão judicial que proibiu o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), e o ex-governador de AlagoasRenan Filho (MDB), de fazerem promoção pessoal durante os eventos públicos do governo do Estado.
Um mandado de segurança com pedido de liminar impetrado por Paulo Dantas e Renan Filho tentou suspender a decisão, mas o pedido foi negado pelo desembargador eleitoral Hermann de Almeida Melo.
*Com assessoria