“As imagens revelam ela saindo do apartamento com todas as suas malas. Ela se desloca até o elevador. Abre uma porta traseira do carro para supostamente guardar essas malas. Ela se direciona para o banco do passageiro na frente. Passa muitos minutos ali. Acredito que pensando, refletindo. Depois de longos minutos, ela comete suicídio. É nítido. É claro. Não há dúvidas que ela se matou. Ela se utilizou de uma arma que o esposo dela possui e que sempre está dentro do carro, no porta-luvas”, diz Monique Andrade, sobrinha da juíza.
Em depoimento à polícia, o marido de Mônica, o também juiz João Augusto Figueiredo, disse que encontrou o corpo da mulher dentro do carro do casal, na manhã de terça-feira (17), em Belém. E que na noite anterior ela saiu de casa depois que os dois, segundo ele, tiveram uma pequena discussão.
O juiz também afirmou que ele próprio levou o carro com o corpo de Mônica Maria para a Divisão de Homicídios.
Mônica Maria Andrade Figueiredo tinha 47 anos. Era juíza no município de Martins, Rio Grande do Norte, e ia com frequência para Belém para encontrar o marido, com quem era casada havia cerca de dois anos.
A Polícia Civil do Pará declarou que realizou diligências, solicitou perícias e encaminhou o caso para o Poder Judiciário. O Tribunal de Justiça do Pará informou que o procedimento está sob sigilo de Justiça. O Ministério Público do estado está acompanhando o inquérito policial sobre a morte da juíza.