Primeira morte por chikungunya em AL no ano foi de homem de 49 anos, de Colônia Leopoldina

A primeira morte por chikungunya em Alagoas em 2022 foi de um homem de 49 anos que morava em Colônia Leopoldina, no interior do estado. Em nota enviada nesta segunda-feira (9) ao Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-AL), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) deu esclarecimentos sobre o óbito.

No boletim epidemiológico divulgado na última sexta (6), o Ministério da Saúde informou que Alagoas havia registrado o primeiro óbito por chikungunya no ano, mas não deu detalhes sobre a vítima nem sobre o município que fez a notificação. Segundo o documento, 13 mortes pela doença foram confirmadas no Brasil em 2022: 9 no Ceará, 1 em Alagoas, 1 no Mato Grosso do Sul e na Paraíba.

A Gerência de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis (GVCDT), da Sesau, esclareceu que a vítima morreu no Hospital Regional da Mata no mês de janeiro e que foi necessária investigação para confirmar a causa da morte, por isso a confirmação só ocorreu em abril.

A investigação do óbito foi realizada pela equipe de Vigilância Epidemiológica de Colônia Leopoldina.

O Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas analisou a amostra biológica (sangue) pelo método RT-PCR para chikungunya, obtendo resultado detectável.

“O óbito foi encerrado como CONFIRMADO no final de abril de 2022, por critério laboratorial na base de dados do Sistema de Notificação de Agravos de Notificação – SINAN, após a fase investigativa finalizada”, diz trecho da nota.

A Sesau ressaltou que historicamente, Alagoas registra anualmente número baixo de mortes por dengue, zika e chikungunya.

“Frisa-se que estamos com aumento dos casos suspeitos de dengue e que as demais doenças, ZIKA e Chikungunya têm seus números sendo elevado em baixa escala, e que historicamente Alagoas registra óbitos por Dengue, já Chikungunya esse ocorrência é baixa”, diz o documento.

A Secretaria de Saúde também explicou que tem orietado aos municípios sobre as arboviroses (dengue, zika e chikungunya) e as ações de intensificação para o controle do mosquito Aedes aegypti, com reuniões sobre o cenário atual, ligações e demais meios de comunicação e tem programado duas capacitações presenciais para o mês de maio: uma para médicos e enfermeiros e outra para coordenadores e digitadores em Vigilância e Controle de Arboviroses.

A SESAU tem orientado aos municípios frente às doenças ocasionadas pelas arboviroses (dengue, zika e chikungunya) e as ações de intensificação para controle do vetor Aedes aegypti, realizando reuniões sobre o cenário atual, ligações e demais meios de comunicação e tem programado duas capacitações presenciais para o mês de maio.

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