Cinco réus são julgados por homicídio, ocultação de cadáver e tortura:
A mãe da vítima passou mal durante o júri e precisou ser retirada do local por parentes. A previsão é de que o julgamento se estenda até a noite.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima estava com Maria Mariá em uma festa no Conjunto Graciliano Ramos na noite de 9 de fevereiro de 2019. Nesta festa, um adolescente fez o símbolo de uma facção criminosa e Joyce respondeu com o mesmo sinal.
Porém, o adolescente disse à polícia que pertencia a uma facção rival da qual ele fez o símbolo, e que o sinal feito para a vítima foi para testá-la. Como ela respondeu, acreditaram que ela fazia parte desta outra facção.
Com isso, o adolescente contou o que aconteceu aos “superiores”, Juliana, Elton John e Clécio Barbosa. A partir daí, eles decidiram assassinar a jovem.
Da festa, ela foi levada para o Conjunto Village Campestre II, para a casa do outro adolescente apreendido, com quem a vítima já havia namorado.
Segundo a polícia, Joyce e os criminosos passaram a noite nesta casa, e as sessões de tortura começaram no dia 10 pela manhã. Também foi nesta casa que ela foi estuprada pelo ex.
Ainda na casa, ela teve o cabelo cortado por Lady Laura, levou chutes, tapas e murros até as 14h. Depois disso, o grupo foi andando até a área de mata, onde ela foi espancada novamente, mas dessa vez com pauladas.
Juliana, Elton John e Clécio Barbosa confessaram aos delegados que deram as pauladas.
Orelha foi o primeiro a ser preso. Ele indicou o local onde estava o corpo da vítima, e a partir daí a Polícia Civil chegou aos demais suspeitos.
G1