Ex-chacrete é imprensada por carro alegórico no Sambódromo
Alba Regina Gomes, 72 anos, que foi imprensada por um carro alegórico no Sambódromo, na noite desse sábado (23/4), é ex-chacrete. Ela foi levada ao Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro, após sofrer o acidente durante a passagem da Paraíso do Tuiuti pela Marquês de Sapucaí, mas já recebeu alta.
De acordo com a reportagem do Extra, com a perna esquerda imobilizada da altura do tornozelo até o fim da coxa, além de um pequeno curativo no braço esquerdo, Alba disse que desmaiou e não sabe o que aconteceu. “Mas estou bem. Sou uma dançarina, não posso ficar parada. Vou voltar nas campeãs”, disse a ex-chacrete.
Alba deixou a unidade de saúde na companhia de uma amiga. Diretor de Marketing da Liesa (Liga das Escolas do Rio), Gabriel David chegou a informar, durante a transmissão do Carnaval pela TV Globo, que havia uma suspeita de fratura na perna da integrante, mas a possibilidade acabou descartada pelos médicos. Segundo Alba, um novo atendimento está previsto para segunda-feira, quando existe a chance de que ela já retire a imobilização.
A ex-chacrete desfilava pela escola de samba Paraíso da Tuiuti, na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, quando passou mal durante o desfile e acabou sendo imprensada por um carro de alegórico da própria agremiação.
Alba Regina era carregada pelos diretores da escola de samba quando o carro alegórico apertou a idosa, que estava na cadeira de rodas.
O acidente ocorreu no fim do desfile da Paraíso do Tuiuti, que, atrasada, precisou acelerar a passagem pela avenida. A apresentação começou às 22h. A escola foi a primeira a pisar na avenida pelo Grupo Especial e prestou homenagem a personalidades negras das mais diversas áreas, como o ator Chadwick Boseman, estrela do filme Pantera Negra, que morreu em agosto de 2020 vítima de um câncer.
Este é o segundo acidente registrado na avenida. No primeiro dia de desfiles da Série Ouro, na quinta-feira (22/4), uma menina de 11 anos ficou imprensada entre um carro alegórico e um poste na dispersão da escola Em Cima da Hora. Raquel Antunes da Silva teve uma perna amputada e acabou morrendo em decorrência dos ferimentos dois dias depois do acidente. O corpo da menina foi enterrado no Rio nesse sábado (23/4), sob forte comoção. A mãe se desesperou no velório: “Quero minha menina“.