De acordo com o Ministério Público, o pedido partiu das autoridades alemãs, com quem Portugal tem acordo de cooperação judiciária internacional.
Embora seja suspeito no caso da menina Madeleine, Brueckner cumpre, atualmente, pena por outro crime. Ele foi condenado a 21 meses por tráfico de drogas, mas é elegível para liberdade condicional em 6 de janeiro, após cumprir dois terços da pena. Ele já havia sido condenado anteriormente por abuso sexual de crianças.
Em dezembro de 2019, o alemão também foi condenado por estuprar uma idosa em 2005, na região do Algarve, em Portugal, para onde Madeleine e a família tinham viajado e o local onde a menina desapareceu, em 2007.
Brueckner tinha uma casa que ficava a 3 km do hotel no qual Kate e Gerry McCann estavam hospedados com amigos na noite em que Madeleine sumiu. Ele viveu na residência até 2007.
Pessoas da região que chegaram a conviver com o suspeito relataram que ele tinha “cara de poucos amigos”. Brueckner foi investigado durante o caso Madeleine, mas a polícia não encontrou nada que o incriminasse à época.
No dia do desaparecimento de Madeleine, Brueckner recebeu um telefonema em sua casa. A polícia espera descobrir o autor da ligação a fim de torná-la uma possível testemunha para o caso.
Enquanto morou na região do Algarve, o suspeito construiu um histórico de furtos a quartos de hotéis. De volta à Alemanha depois da repercussão do desaparecimento da garota, Brueckner foi investigado pelo sumiço de uma menina de 5 anos. Contudo, a polícia não deu sequência ao caso.