Ação solidária vende botijão de gás a R$ 73 no Benedito Bentes nesta quarta

Quem mora no Benedito Bentes, parte alta de Maceió, terá a oportunidade de comprar o botijão de gás de cozinha no valor de R$ 73, nesta quarta-feira (12). Essa é uma ação do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos de Alagoas e Sergipe (Sindpetro AL-SE).

Nesta semana, a Agência Nacional de Petróleo anunciou a redução do preço do gás de cozinha para as distribuidores, o que deve chegar ao bolso do consumidor nos próximos dias em Maceió. No entanto, segundo a categoria de revendedores, a redução deve ocorrer em R$ 5. Assim, se o consumidor pagava R$ 115 em um botijão, o valor após a redução deve ainda ficar na casa dos R$ 100.

O nome da iniciativa é “Ação solidária do gás a preço justo” e deverá ocorrer a partir das 9h na Praça Padre Cícero, onde fica o terminal de ônibus, no Benedito Bentes. Na ocasião, haverá distribuição de “voucher” que dará direito ao botijão de gás a R$ 73.

Ao todo serão vendidas 200 unidades ao preço mais baixo sem o cálculo do PPI.

A iniciativa faz parte da campanha “Petrobrás para os brasileiros” e quer mostrar à população que sem o PPI (Preço de Paridade de Importação), o preço do gás e dos combustíveis poderia ser praticado por um valor menor. Para o sindicato, a política de preços adotada pela gestão da Petrobrás é a grande responsável pela alta constante dos derivados de petróleo.

“O brasileiro paga a preço de dólar os 80% dos combustíveis produzidos com petróleo nacional. Apenas 20% são importados. Portanto, não tem sentido atrelar o preço do petróleo ao dólar, quando o custo de extração e produção é em real”, disse o dirigente do Sindipetro AL-SE, José Luciano.

Para ele, o gás de cozinha poderia custar mais barato, o equivalente a metade do valor praticado hoje em várias regiões do país.
Segundo o Sindpetro, pesquisas do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps) apontam que o preço de R$ 73 no botijão de gás é considerado um preço justo ao consumidor final. O estudo leva em conta a análise da estrutura de custos da Petrobrás com a eliminação do PPI. Regra que as gestões da estatal utilizam desde 2016 para definir os valores dos combustíveis em suas refinarias.

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