Defesa Civil e Comitê Técnico monitoram Flexais para identificar evolução de fissuras do solo
A Defesa Civil de Maceió, que coordena o Comitê Técnico do Caso Braskem, realizou, nessa quarta-feira (05), uma visita de monitoramento no Flexal de Baixo e Flexal de Cima, em Bebedouro. A visita periódica acontece para acompanhar as residências e identificar se houve evolução nas fissuras existentes nas casas do local e se essas fissuras estão atreladas à subsidência (afundamento do solo).
Os agentes do Comitê são recebidos pelos moradores da região e realizam a vistoria nas casas. “As visitas têm como intuito identificar feições ou danos na estrutura das casas. Até o momento não foi identificado nenhum dano diretamente relacionado ao processo de subsidência”, explica Victor Azevedo, assessor técnico do comitê. “Após essas visitas são realizados relatórios sobre as situações identificadas no campo”, completa.
Os coordenadores da DCM Abelardo Nobre e Geraldo Vasconcelos também ouviram as queixas da população quanto ao isolamento socioeconômico que existe na região, por consequência da realocação dos moradores das áreas vizinhas do Bebedouro.
As visitas ocorrem a cada seis meses e contemplam toda a área do entorno do mapa de setorização de danos, que delimita os bairros afetados pelo afundamento do solo, provocado pela extração de sal-gema da mineradora Braskem.
*Com assessoria