Corpos de homem e mulher mortos em Coité do Nóia, AL, vão passar por exame toxicológico para comprovar envenenamento

Jilson Alves do Nascimento Silva e Josefa Gomes da Silva foram encontrados mortos em Coité do Nóia; polícia investiga envenenamento — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Os corpos de Jilson Alves do Nascimento, 45, e Josefa Gomes da Silva, 46, vão ser submetidos a exame toxicológico no Instituto Médico Legal (IML) para comprovar se eles foram mesmo envenenados. Quando eles foram encontrados mortos, na segunda-feira (4), na cidade de Coité do Nóia, testemunhas disseram à polícia que eles teriam ingerido veneno por engano.

Segundo o IML, os corpos deram entrada como suspeita de envenenamento, por isso o instituto já solicitou os exames complementares para indicar a causa das mortes.

O material biológico coletado das vítimas foi enviado para o Laboratório de Química do Instituto de Criminalística, que irá fazer o exame. Só a partir daí deve ser definido o prazo para que o resultado fique pronto.

Segundo relato de testemunhas à Polícia Militar, Jilson e Josefa eram amigos e estavam ingerindo bebida alcoólica juntos, quando confundiram a garrafa pet onde armazenavam veneno com a garrafa que continha cachaça.

Contudo, o caso é investigado pela Delegacia Regional da Polícia Civil de Palmeira dos Índios (5ª DRP) como suicídio. Mas outras linhas de investigação não são descartadas.

“Esse caso, inicialmente, está sendo tratado como suicídio. Mas estamos realizando diligências e vamos aguardar o laudo pericial, ouvir mais testemunhas e familiares para apurar se foi um suicídio, se foi um acidente e se pode ser até um homicídio”, explicou o agente Diogo Martins, chefe de operações.

G1

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