Programa em Alagoas auxilia na busca por pessoas desaparecidas

Um programa, coordenado pelo Ministério Público de Alagoas, auxilia nas buscas por pessoas desaparecidas. O assunto foi tema de entrevista na TV Cidadão, do Tribunal de Contas do Estado. A promotora Marluce Falcão explicou os procedimentos adotados e falou sobre a existência de coletas de DNA, realizada pela Perícia Forense, que permite o cruzamento de dados, e facilita o encontro de pessoas que sumiram.

Falcão esclarece, durante entrevista, que atualmente não existe mais a regra de que precisa esperar 48 horas para que a família registre um Boletim de Ocorrência. Ela orienta que, se o sumiço fugir da normalidade dos hábitos da pessoa desaparecida, é preciso que haja a comunicação imediatamente.

Se o desaparecimento for de crianças ou idosos, a informação deve ser repassada também de forma imediata para a Polícia Civil. Ainda segundo informações da promotora, após noticiar o fato às autoridades policiais, o órgão investigador deve comunicar ao Ministério Público Estadual (MPE), mas a família também pode fazer isso.

“A política de desaparecidos no Brasil responsabiliza a pessoa ou agente público que deixou de agir quando foi comunicado sobre o desaparecimento de crianças, do mesmo jeito a pessoa idosa, porque o risco é iminente para os dois públicos”, explica.

Ela afirma que há dois tipos de desaparecimentos: o voluntário, quando a pessoa some por conta própria e não comunica e o desaparecimento forçado. No entanto, ela ressalta que, mesmo em desaparecimentos voluntários, se após um período, a família perceber que o sumiço fugiu da normalidade, ela deve comunicar às autoridades policiais.

*Gazeta web

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